O povoamento dos Açores foi realizado por portugueses, provenientes principalmente do Alto Alentejo e Estremadura. Também contou com a presença de alguns cruzados que se encontravam por Portugal com destino à terra santa, acredita-se que esses cruzados eram naturais do norte e centro da Europa. Deste modo, crê-se que na ilha de São Miguel, mais especificamente na Bretanha houve uma concentração de um destes grupos, a que se chamou BRETANHA, pois estes povoadores seriam oriundos da Grã – Bretanha e da Bretanha Francesa.
Várias são as referências mencionadas por alguns estudiosos relativamente à presença de gente proveniente da Bretanha Francesa, Gaspar Frutuoso por exemplo, defende que a origem da Bretanha terá sido “no facto de ali haver morado um homem
da Bretanha Francesa na origem e fixação dos mesmos nesta zona da ilha”. Outros historiadores defendem que “o nome da Bretanha teria sido atribuído, aquando em terras micaelenses, de um grupo de famílias da Estremadura e do Alto Alentejo, descendentes de cavaleiros franceses, de origem bretã que cerca de três séculos antes se haviam fixado em Portugal”. De qualquer forma, indiretamente ou diretamente pode-se dizer que o nome Bretanha tem a sua proveniência na presença de pessoas descendentes da Bretanha francesa.

Foto:
Fernando Abreu<
“Igreja”

No lugar onde se situa a atual igreja paroquial, havia uma ermida que foi construída pelo Capitão Sebastião Álvares de Benevides e sua esposa Ana Araújo, em 1680, residentes no João Bom. A ermida foi erguida por causa da grande devoção que tinham a Nossa Senhora do Pilar.
Mais tarde, foi construído um altar de pedra e em 1800 foram erguidos os altares de Santo António e São José.
A imagem de Nossa Senhora do Pilar que atualmente se encontra na capela-mor da igreja é relativamente recente, sendo esta trazida de Ponta Delgada aos ombros de alguns paroquianos. A festa de Nossa Senhora do Pilar celebra-se no primeiro domingo de setembro.

Os moradores da grota do João Bom faziam a vida religiosa na igreja dos Mosteiros, e mais tarde à igreja de Nossa Senhora da Ajuda da Bretanha. No livro Um trecho antigo do Pilar – Bretanha da autoria do Padre Octávio Reis cita que “D. Frei Lourenço de Castro, Bispo de Angra mandou passar alvará em Ponta Delgada aos 19 de Outubro de 1674 desligando os sacerdotes do lugar dos Mosteiros com a obrigação que tinham para com os moradores da grota do João Bom e ligando os sacerdotes da Bretanha à dita obrigação para com os outros moradores (…) ligados a sua segunda igreja a de Nossa Senhora da Ajuda da Bretanha. Nessa época, “ainda não estava constituída a que depois foi ermida de Nossa Senhora do Pilar (…) nem o lugar se chamava Pilar, mas sim Cova da Bretanha”.

Na agricultura, o inhame ganha destaque e consegue atingir alguma notoriedade. O inhame da Bretanha é dos mais afamados da ilha de São Miguel, tendo sido noutros tempos exportados para os EUA e Canadá. Esta cultura é muito antiga, segundo Gaspar Frutuoso é uma cultura já introduzida no século XVI em vários pontos da ilha.

Segundo registos históricos a primeira experiência do cultivo do tremoço foi introduzida na freguesia do Pilar da Bretanha, designadamente no lugar do João Bom pelo Barão Fernandes, morador do João Bom. A cultura do tremoço foi uma atividade com alguma expressão no lugar do João Bom durante o século XVI. No livro Apontamento Histórico e Etnográfico S. Miguel e S. Maria da Direção Escolar Ponta Delgada refere a introdução desta cultura naquele lugar “Foi no lugar do João Bom que pela primeira vez, em 1550, se começou a cultura do tremoço (Lupinus abus Lin), hoje tão importante nas ilhas. Os historiadores coevos dizem que um barão

Foto:
Marta Tomé
“Terra de Devoção”

A freguesia do Pilar da Bretanha celebra anualmente as festividades em honra ao Divino Espírito Santo, tal como acontece noutras localidades e em todas as ilhas do arquipélago. No Pilar da Bretanha, as festas do Divino Espírito Santo ganham distinção e fama. Os habitantes festejam de forma ainda tradicional, é uma das localidades onde se constrói o “caramanchão”. O “caramanchão” é uma construção feita em madeira, devidamente ornamentada onde são servidas as típicas sopas do Espírito Santo. Todos os intervenientes colaboram na construção e na organização das festas do Divino Espírito Santo.

Mini Mercado Pavão
Rua Direita do Pilar nº 23
Telefone: 296917599

Mini Mercado Rodrigues
Rua da Grota da Figueira

Biscoitaria Pavão
Rua Direita do Pilar nº 25
 296 917 633
964 626 592

Café Maria
Rua Direita do Pilar nº 210

Café Cervejaria STOP
Rua Direita do Pilar nº 203

Quinta do Freio
Rua Direita do João Bom nº 71
296 917 013
960 323 801
966 742 407
 joaoaraujoavelino@hotmail.com
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Josef Steininger-Unipessoal Lda
Rua Direita do João Bom, nº 37

Gerbybirding, Unipessoal Lda.
R. Direita do João Bom, nº 31

Luís António Miranda Pavão & Filhos, Lda.
 Grota da Figueira, 133
 296917339

TRM – Transportes Rodoviários de Mercadorias, Lda
Ramal da Igreja, nº 8
917341149
 trm_andrade@sapo.pt